sexta-feira, 26 de junho de 2009


E o respeito ?

Séra que é serio o discurso que nós ouvimos pela TV feito pelo Senador Sarney? A culpa é do senado? Ele por acaso não é o Presidente? Falta de respeito é a forma como vem sendo tratado o povo deste país, inclusive o povo do Maranhão. Ninguem é melhor que niguem nem está acima da lei, quem vota e elege os nossos representantes é o povo, que "rala", paga imposto, acorda às 5 da manhã, passa duas horas dentro de um trem ou onibus apertado, chega na sua casa à noite sómente para dormir e no outro dia repetir tudo de novo. Este mesmo cidadão não tem auxilio moradia, passagens para si ou seus familiares, morre muitas vezes por falta de atendimento em filas de hospitais, morre nas ruas por falta de segurança, não tem emprego e muitos tem que viver com um salario minimo de miseria. O Brasileiro apanha quando tenta sair do país(Jean, morto no metro em Londres, vários brasileiros são deportados pelo mundo, morre tentando atravessar a fronteira do Mexico com os USA) e ainda tem que engolir uma anistia para mais de 60.000 estrangeiros ilegais, muitos dos quais que vão seguir na pirataria ou escravisando novos trabalhadores nas confecções clandestinas de SP, fazendo fechar varias pequenas empresas do Brasil.Por isto e muito mais quem tem que pedir respeito é o povo Brasileiro. CHEGA, PARA COM ISTO,SOCORRO(DE NÔVO)!!!

Vanderlei Prado

Avenida Paulista ganha guardiã

Seg, 04 de Maio de 2009 20:40
Depois de se destacar como atriz e dançarina em musicais, a publicitária Julie Nakayama tem chamado atenção desde a semana passada como a primeira fiscal da Avenida Paulista."É minha responsabilidade registrar problemas que dificultam a acessibilidade não só das pessoas com deficiência", diz Julie, que é funcionária do gabinete da vereadora Mara Gabrilli e trabalha em parceria com a gerência da Paulista, subordinada ao secretário das Subprefeituras, Andrea Matarazzo. (Foto: Fernando Moraes/Veja São Paulo*)Julie Nakayama será a primeira guardiã da Avenida Paulista e irá atuar em conjunto com a gerência própria, criada pela Prefeitura, em 2008. Contratada pela vereadora Mara Gabrilli, Julie terá a missão de alertar as pessoas sobre a necessidade de manter a via livre de interferências físicas, já que após o término das obras de reforma da avenida, em junho de 2008 a falta de cuidado por parte das concessionárias de serviços (como de luz, telefone, TV a cabo) e também dos proprietários de imóveis, além dos próprios pedestres da avenida começou a comprometer a acessibilidade. “A cada dia que passávamos pela Paulista, um novo buraco surgia na calçada novinha. E aconteciam por qualquer tipo de interferência que não era refeita corretamente”, afirma a vereadora Mara Gabrilli, colaboradora técnica do projeto de revitalização da avenida, que garantiu a acessibilidade.Entre as dificuldades, está a de sensibilizar as pessoas da importância em manter as calçadas feitas com concreto moldado in loco (especialmente estruturadas para garantir acessibilidade a pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida), com piso direcional e de alerta para cegos, piso contrastante para pessoas com baixa visão, as rampas em todas as esquinas e nos pontos de travessia, a alteração dos pontos de ônibus, das bancas de jornal, tudo pensado para garantir o passeio tranquilo seja de uma mãe com carrinho de bebê, de um idoso, de uma pessoa em cadeira de rodas ou muletas.A idéia de contratar alguém para reforçar os cuidados com a Paulista surgiu durante uma reunião entre o secretário das Subprefeituras, Andrea Matarazzo, e a vereadora Mara Gabrilli. “A Julie terá um papel muito importante e irá ajudar bastante no trabalho de zeladoria, porque poderá ver os problemas pontuais e que atrapalham a mobilidade, enquanto a gerência ficará responsável por pensar nos projetos da avenida como um todo”, explica Andrea Matarazzo, secretário das Subprefeituras. Nascida em São Paulo, e com apenas 22 anos, Julie se formou publicitária pela FAAP no meio do ano passado. Bailarina e atriz, ela entrou na Oficina dos Menestréis em 2003 – grupo de teatro do Deto Montenegro. Integrante do Movimento Superação, responsável pela passeata que acontece na Paulista sempre no dia 3 de dezembro, dia em que se comemora o dia Internacional da Pessoa com Deficiência, Julie fica feliz em ver a mudança da avenida. “É gratificante ver anos de luta se transformarem em algo concreto, como a mudança da Paulista, que hoje é super acessível a todas as pessoas”, desabafa.Cadeirante em razão de uma má formação, que lhe tirou parte dos movimentos das pernas a guardiã caberá o trabalho de conscientizar sobre os obstáculos prejudiciais ao deslocamento, especialmente para as pessoas que, como ela, têm a mobilidade reduzida. Mais do que guardar a avenida, Julie irá sensibilizar as pessoas. “Circular pela avenida com a minha cadeira de rodas vai mostrar para os moradores e donos de comércio o quanto a acessibilidade é importante. E vou lá falar com eles. Nisso, minha formação de atriz vai ajudar muito. Não tenho vergonha!”, conclui Julie Nakayama.

mensagem ao presidente

CARTA PUBLICADA NO ESTADÃO
Carta-resposta de um Juiz ao Presidente Lula publicada no Estadão. Veja a carta que um juiz colocou no jornal de hoje: Carta do Juiz Ruy Coppola (2º TAC) . Mensagem ao presidente! Estimado presidente, assisti na televisão, anteontem, o trecho de seu discurso criticando o Poder Judiciário e dizendo que V. Exa. e seu amigo Márcio, ministro da Justiça, há muito tempo são favoráveis ao controle externo do Poder Judiciário, não para 'meter a mão na decisão do juiz', mas para abrir a 'caixa-preta' do Poder. Vi também V. Exa. falar sobre 'duas Justiças' e sobre a influência do dinheiro nas decisões da Justiça. Fiquei abismado, caro presidente, não com a falta de conhecimento de V.Exa., já que coisa diversa não poderia esperar (só pelo fato de que o nobre presidente é leigo), mas com o fato de que o nobre presidente ainda não se tenha dado conta de que não é mais candidato. Não precisa mais falar como se em palanque estivesse; não precisa mais fazer cara de inconformado, alterando o tom da voz para influir no ânimo da platéia. Afinal, não é sempre que se faz discurso na porta da Volks. Não precisa mais chorar. O eminente presidente precisa apenas mandar, o que não fez até agora. Não existem duas Justiças, como V. Exa. falou. Existe uma só. Que é cega, mas não é surda e costuma escutar as besteiras que muitos falam sobre ela. Basta ao presidente mandar seu amigo Márcio tomar medidas concretas e efetivas contra o crime organizado. Mandar seus demais ministros exercer os cargos para os quais foram nomeados. Mandar seus líderes partidários fazer menos conchavos e começar a legislar em favor da sociedade. Afinal, V. Exa. foi eleito para isso. Sr. presidente, no mesmo canal de televisão, assisti a uma reportagem dando conta de que, em Pernambuco (sua terra natal), crianças que haviam abandonado o lixão, por receberem R$ 25 do Bolsa-Escola , tinham voltado para aquela vida (??) insólita simplesmente porque desde janeiro seu governo não repassou o dinheiro destinado ao Bolsa-Escola . E a Benedita, sr. presidente? Disse ela que ficou sabendo dos fatos apenas no dia da reportagem. Como se pode ver, Sr. presidente, vou tentar lembrá-lo de algumas coisas simples. Nós, do Poder Judiciário, não temos caixa-preta. Temos leis inconsistentes e brandas (que seu amigo Márcio sempre utilizou para inocentar pessoas acusadas de crimes do colarinho-branco). Temos de conviver com a Fazenda Pública (e o Sr. presidente é responsável por ela, caso não saiba), sendo nossa maior cliente e litigante, na maioria dos casos, de má-fé. Temos os precatórios que não são pagos. Temos acidentados que não recebem benefícios em dia (o INSS é de sua responsabilidade, Sr. presidente). Não temos medo algum de qualquer controle externo, Sr. presidente. Temos medo, sim, de que pessoas menos avisadas, como V. Exa. mostrou ser, confundam controle externo com atividade jurisdicional (pergunte ao seu amigo Márcio, ele explica o que é). De qualquer forma, não é bom falar de corda em casa de enforcado. Evidente que V. Exa. usou da expressão 'caixa-preta' não no sentido pejorativo do termo. Juízes não tomam vinho de R$ 4 mil a garrafa. Juízes não são agradados com vinhos portugueses raros quando vão a restaurantes. Juízes, quando fazem churrasco, não mandam vir churrasqueiro de outro Estado. Mulheres de juízes não possuem condições financeiras para importar cabeleireiros de outras unidades da Federação, apenas para fazer uma 'escova'. Cachorros de juízes não andam de carro oficial. Caixa-preta por caixa-preta (no sentido meramente figurativo), sr. presidente, a do Poder Executivo é bem maior do que a nossa. Meus respeitos a V. Exa. e recomendações ao seu amigo Márcio.
Ruy Coppola, juiz do 2.º Tribunal de Alçada Civil do Estado de São Paulo, São Paulo